segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Gamada aqui.

Equador rima com Theodor e Amor

Eu, pessoa desprovida de cultura, me confesso: nunca li o Equador. Mais grave ainda, nunca tive vontade de o ler. Ohhhhhh! Mas, para me redimir e numa manifestação pura e dura de Semicultura (ver Theodor Adorno; sou o orgulho da Cadete), resolvi espreitar a série/novela da TVI. Ok, foram só cinco minutos mas isso não interessa. E tenho que sincera convosco carissímos-quatro-ou-cinco-leitores, gostei muito do que vi e ouvi. O que significa o seguinte: tive a sorte de apanhar uma cena com o Filipe Duarte.

Como tenho a certeza que ele me lê diariamente, aqui vai:

Pipo, basta dizeres uma palavrinha aos meus ouvidos com essa voz maravilhosa e eu caso-me contigo! Até pode ser um insulto (quer dizer, se for um insulto, ainda melhor! Caso-me nesta vida e nas próximas!). Qualquer coisa, um monossílabo, um grunhido...Príncipe do meu reino, imagina lá, Filipe e Filipa, Pipo e Pipa, Pilipe e Pilipa... Aii que lindo! As toalhas com o monograma continuam guardadas, ai meu querido, até o nosso enxoval está facilitado! O nosso amor é tão perfeito que só pode ser uma conspiração dos deuses.

sábado, 24 de janeiro de 2009

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Em dois anos, passei por ele umas duas vezes de carro e vi-o de fugida num centro comercial. Mais nada. Dois anos. Nem um "olá", nem uma mensagem de Natal, nada. Ontem, quando entrei no bar reparei que ele lá estava. Dois anos depois estávamos os dois no mesmo sítio e não havia como fugir. Passou por mim duas vezes, sempre com os olhos no chão. E eu, que tanto medo tinha deste reencontro, não senti nada. Nem saudades, nem carinho, nem amor, nem pena, nem amizade, nem ódio...Já nem o consigo odiar.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

You don't know me

A Pili desafia e eu respondo. Ora, 16 coisas sobre mim…

1- Dê lá por onde der, não consigo chegar a horas a lado nenhum. É horrível, eu sei, mas é mais forte que eu;

2- Não sei fumar. Não é coisa que me fascine mas não sei fumar, não consigo travar. Eu+ cigarros = risota da boa;

3- Adoro comer, sou “a” gorda. Doces, chocolates, bolos, gelados, crepes...são sempre muito bem-vindos!:)

4- Gosto de falar sozinha. Quando estou a conduzir, invento conversas com pessoas que conheço e falo durante horas;

5- Tenho um namorado imaginário chamado João, que está preso. Já contei esta história milhares de vezes e as pessoas costumam acreditar. Até os meus pais o “conhecem” (se calhar ter escrito isto logo a seguir a ter dito que gosto de falar sozinha não abona muito a meu favor mas coiso);

6- Tenho uma grande dificuldade em ter conversas sérias, seja com o senhor doutor, com a senhora das finanças ou com a minha amiga que não pára de chorar...Não consigo evitar e lá sai merda;

7- Sou um bocado desligada das pessoas; esqueço-me de mandar mensagens, esqueço-me de responder a mensagens, adio o telefonema que queria fazer para pessoa tal para saber como estava e puff esqueço-me outra vez. Não é por mal e não é por não gostar das pessoas, o problema é que embora inconscientemente, faço isto milhares de vezes;

8- Não consigo ter animais de estimação. Eu bem tento, eu juro que tento, mas no fim acabam todos mortos. São pássaros que voam, tartarugas que morrem enterradas, peixes que morrem à fome…

9- Ahhh a somar ao “desligada”, vem a minha não-meiguice. Sou bruta como os comboios. Não me dá jeito ser fofinha e quando sou, é quase sempre a gozar. Isto, normalmente, acontece com as pessoas de quem mais gosto. Com a famelga então..ui! Sai-me mais naturalmente uma palmada nas costas do que um beijinho. (Desligada e bruta..grande amiga que eu me saí, hã?)

10- Tenho três nomes próprios, o que faz do meu nome uma grande piroseira. Eu explico: o apelido de solteira da minha mãe é um nome próprio, daqueles tão comuns como Maria ou Antónia, então para além do primeiro e segundo nome da praxe, vem aquela coisa estranha que resulta sempre numa gargalhada e na pergunta “Mas tu tens 3 nomes próprios????”

11- Já fui operada três vezes, duas das quais no mesmo sitio;

12- Não consigo poupar dinheiro. Sou uma gastadora compulsiva. Se me restarem vinte cêntimos na carteira tenho que os ir gastar, nem que seja numa pastilha;

13- Adorava viver uns tempos fora de Portugal mas não tenho tomates para largar tudo;

14- Só meia dúzia de pessoas sabem que tenho este blog. Tenho grandes amigos que nem sonham que o cor-de-rosinha existe;

15- As minhas séries preferidas de todo o sempre são: Six Feet Under e Sex and the City (parecidas, hã?);

16- Já desatei a chorar num espectáculo do Gato Fedorento porque o sketch me trazia recordações mais delicadas.

Passo a outro e não ao mesmo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Why do you let me stay here?

Li ontem que a Zooey Deschanel está noiva do Ben Gibbard. Imagino o casamento destes dois e as modinhas que se vão ouvir lá por casa. Amiguinhos, quando me quiserem convidar para jantar terei todo o gosto em apanhar um aviãozinho e por-me a caminho da vossa humilde mansão. Como li algures, indie heaven!

She&Him

Chairlift - Bruises

O vídeo é feio mas a música derrete-me...(L)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Pérolas da noite ou como eu devia ficar em casa a ler Steinbeck

"Então, há ménage à trois, à quatre, à cinq e à sec..."

"Too drunk to fuck quer dizer demasiado bêbado para conduzir..."

"Vocés médem ojomens pélos cópes!" (Ups, busted!)

"B, tens o cigarro desligado!"

Tentar manipular o segurança mais manhoso cá da terra (e do mundo inteiro, provavelmente) da seguinte forma: "Se me deres o número de não sei quem, eu dou-te o da Soraia Chaves. Juro!"

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Finalmente!

A miúda ganhou juízo e criou um blog! Já não era sem tempo...Welcome, Pili pili!

In the new year

Como já passaram 15 dias desde o início do ano, acho que está na altura de fazer um balanço de 2009. Sim, escrevi bem, 2009. E, por uma questão de rigor, vou começar pelo último dia de 2008. Ora, vejamos:

31 de dezembro: ao entrar no trabalho, logo de manhãzinha pela fresca, as minhas botas-pantufa resolvem ter uma crise de identidade, começo a patinar e cinco/sete segundos depois estou estatelada no chão. Tudo bastante normal para uma desastrada como eu, não fosse ter dado uma valente cabeçada na porta. Resultado: uma sobrancelha aberta, sangue que dava para três tachos de arroz de cabidela, um penso gigante no olho e uma dor de cabeça descomunal. Fora este pequeno pormenor, trabalhei até às 3h, mudei de roupa no parque de estacionamento, pus-me a caminho de um antro lá para o lado das docas e quando cheguei percebi que não tinha coragem para entrar. Para acabar em grande, apanhei boleia com um cantor português muito conhecido (M-E-D-O! Só não faço mais comentários por respeito à minha amiga que o conhecia) e às 5h estava na caminha.

2 de janeiro: o meu contrato chegou ao fim. Adeus, adeus até à próxima. Olá desemprego! No mesmo dia a C. liga e diz: olha, a renda aumentou.

6 de janeiro: proposta de emprego. Prós: estabilidade e pouco trabalho. Contras: tudo o resto, o ordenado, o tipo de programa, a pouca (vá, nenhuma) evolução profissional e o facto de ir trabalhar com a pessoa que me andava a por um sorriso na cara todos os dias... A menina pensou, pensou, falou com o menino, a reacção dele foi, no mínimo, estranha e a menina não aceitou.

7 de janeiro: recebo uma sms do tal-que-me-andava-a-por-um-sorriso-na-cara a dizer qualquer coisa que se traduz como um "temos que falar".

9 de janeiro: ouço um upgrade mais sincero do "não és tu, sou eu", que foi esta coisa fofinha: "gosto de ti, mas não estou apaixonado".

10 de janeiro: regabofe no lux, encontro com o-que-podia-ser-o-homem-da-minha-vida-mas-não-é, abracinhos de saudades (porque já não nos víamos há pouco mais de uma semana) e ele diz-me isto: "ainda no outro dia disse a não sei quem que eras a mulher da minha vida". Foi irónico ouvir aquilo naquele dia, a seguir àquele outro dia e, por mais estranho que possa parecer, não foi nem bom, nem mau. Porque ele estava bêbado, porque ele sabe que é mentira e porque eu sei que é mentira. E, sobretudo, porque eu sou a amiga mais fixe, a dos copos, a das parvoíces, a irmã que nunca tiveram, a gaja com quem se enrolam e que não faz filmes, que não cobra no dia a seguir, enfim, a amiga e nunca mais do que isso.



Posto isto, acho que é perfeitamente legítimo concluir que vai ser uma grande ano, não acham?