sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um telefonema de trabalho acaba num convite inesperado para jantar. Vou, não vou, não sei, que se lixe, vou e acabou. Ele vem buscar-me a casa, leva-me a jantar a um restaurante de sushi que não conhecia e de que passei a ficar fã, diz merda que me faz rir o jantar inteiro, trata-me como uma lady, não me deixa sequer tocar no talão da conta, leva-me a conhecer o apartamento novo e vem deixar-me a casa antes da meia-noite.




E a verdade é que não estou nem um bocadinho habituada a que me tratem assim. O estimado leitor poderá questionar-se:


Então mas isto não é uma situação perfeitamente normal?


E eu respondo:


Sim, é perfeitamente normal para a maioria das pessoas. Mas não para mim que tenho um dedo podre e só me dou com aquelas pessoas com que ninguém se deveria dar. Ninguém.


E se calhar se tivesse ido jantar com um parasita da sociedade, daqueles que temos de ir buscar e levar a casa, pagar o jantar, ouvir ordinarices a noite inteira e que nos tratam não como a lady que somos, mas como um amigalhaço qualquer da bola, se calhar, até tinha uma borboletinha na barriga...

Talvez, só tenha ainda casulos como diz a D., talvez.
Ou então não.
We'll see.

1 comentário:

P. disse...

eu acho que a novidade não te deixou apreciar a situação na totalidade.