sábado, 31 de maio de 2008

E eu FUI...a modos que enganada

Pronto, desta vez tinha que ser. Resisti às duas outras edições porque o conceito de circo em volta dos concertos atrai-me tanto como limpar o rabinho a urtigas e porque pagar 53 euros para ver artistas como a Shakira e o Alejandro Sanz agrada-me tanto como pagar 5 para ver o Tony Carreira e o filho em Freixo de Espada à Cinta. Mas estava a ficar farta de não poder comentar o grande evento rockeiro (cof cof), nem bem, nem mal e, depois, a cereja no topo do bolo: a Amy! Então, lá peguei em mim e arrastei esta velha carcaça para o parque da Bela Vista. Gente, gente, gente e mais gente e, ainda, GENTEEEEEEE. O concerto da Ivete deu para a galhofa e para sacudir os ossos (e talvez um pouco mais...cof cof), o da Amy foi a desgraça que toda a gente já sabe...A senhora estava realmente acabada. Não conseguia cantar, falar, andar...sei lá...Se não fosse aquele senhor gigante, o Amilcar Whinehouse, a dar o show e a apanhá-la e tudo e tudo, a coisa teria sido ainda pior, se é que é possível imaginar um cenário pior do que aquele. Valeu-nos o Lenny, que nos fez esquecer da Amy, das dores nas pernas, do cansaço, do festival e da vida, ao cantar o I'll be waiting. Note-se que é música que passa minuto sim, minuto não na rádio e que nem me faz qualquer tipo de espécie...Mas aquilo ao vivo têm outro impacto e as pessoas estão cansadas e fragilizadas e coiso e tal e ficam arrepiadas, pois claro que ficam.


Resumindo: está visto. Atenção, não foi mau, não detestei, nem nada que se pareça mas não me surpreendeu, não foi nada de extraordinário. Ah, e só não percebo como é que depois de dois festivais, a organização não perceba que as infra-estruturas são insuficientes para tantas pessoas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

God save us all


É desta! Eu autorizo. Eu vou de livre e espontânea vontade. Não são precisas injecções, nem coletes de força. Eu vou porque tenho consciência que estou completamente louca. Vamos aos factos:

Domingo, duas da manhã (quer dizer, na prática, já era segunda-feira) : Pilipona, piliponetas e piliponetos, devidamente mascarados de princípes e princesas (ou não...) apanham um táxi com destino a um bar cujas iniciais começam por B, acabam em C (e têm um B pelo meio...difícil...). Uma vez lá, deparam-se com o cenário mais deprimente de todos os tempos: pseudo jet set com a puta da mania. Quando é que vou aprender a lição e deixar de frequentar esses sítios, ainda que seja de cem em cem anos? A resposta é simples: quando deixar de haver vodka e, de preferência, de grátis.
Resultado: duas horinhas de sono, uma ressaca monumental e um dia de trabalho interminável pela frente!


Terça-feira, uma da manhã (ou seriam duas?): Pilipona e suas babes, devidamente mascaradas de Pilipona e babes (sim, que isto aos dias de semana não há cá princesas para ninguém) apanham um táxi com destino ao Bairro Alto. Uma vez lá, deparam-se com ruas desertas, copos de vodka e bares que fecham cedo. No ponto mais alto da sua insanidade, resolvem ir para uma belíssima discoteca que tem um nome parecido com Docas mas diz que é em estrangeiro. Qual foi o cenário? Wannabees. Havia de duas espécies: os que querem ser jogadores de futebol e as que querem ser prostitutas de luxo ou namoradas de jogadores de futebol. O que salvou a noite? A vodka, claro.
De manhã, ou seja, 180 minutos depois, Miss Pilipa sai do elevador, repara num cartão de multibanco em cima das caixas do correio e pensa: "Ahhh, não me digam que alguém recebeu um cartão em casa e algum vizinho mau resolveu abrir a carta?! Isto há gente para tudo, credo!" Antes de abrir a porta da rua, dá-lhe um acesso de cusquice e espreita o nome do cartão. "Ahhhh que giro!!! Há outra pessoa com o meu nome no prédio! Hummm...ou então é o meu..."
Resultado: três horinhas de sono, uma ressaca monumental e um dia de trabalho interminável pela frente.

Descubra as diferenças.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

NEGAÇÃO

ou como isto me consome...