E não é. Há quem abra os olhos uns dias depois e há quem não o faça nunca. Há ainda quem o faça exactamente um ano depois, como eu. Exactamente um ano. E este não é um daqueles posts da gaja que encontrou outro que lhe encheu as medidas e que resolve dizer aquelas balelas tipo "o nosso verdadeiro amor anda aí", "há um sapato certo para cada pé", "todos os contos de fadas têm um príncipe", "todos os tampões têm um fio" e outras tretas que servem para vender livros de auto ajuda.
Não, não encontrei ninguém melhor ou pior e continuo a achar que o mundo das relações é muito mais complicado do que qualquer teoria de física quântica e que há becos que nunca vão ter saída. Mas acho uma ironia do caraças, descobrirmos um ano depois que aquela pessoa por quem andámos a bater com a cabeça nas paredes durante meses e meses a fio, seja na realidade uma pessoa completamente diferente daquela que nós achávamos que conhecíamos. E digo isto sem mágoa e sem qualquer tipo de ressabiamento, até porque o que descobri está ao nível de coisas tão inacreditáveis como:
a) sou um vampiro
b) sou traveca
c) sou teu irmão
Enfim.
Esta bagagem fica aqui, em 2010, continuo a viagem com as minhas cicatrizes e a minha sabedoria acumulada, mesmo com a certeza que vou voltar a cometer estes erros e outros quinhentos.
Para o ano, há mais.
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3 comentários:
Deixa lá.. há coisas piores. De momento não me lembro de nenhuma, mas quando me lembrar, digo-te! :P
Beijo, gorda.
"sabedoria acumulada"
those are the words!
*
quanto a esses que aparecem nas nossas vidas, nos fazem bater com a cabeça nas paredes e depois revelam-se vampiros (ou isso), faz me sentir melhor pensar.
"ide apanhar com um ananás no sítio onde o sol não bate"
É brejeiro, bem sei, a paródia alivia :)
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