segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Equador rima com Theodor e Amor
Como tenho a certeza que ele me lê diariamente, aqui vai:
Pipo, basta dizeres uma palavrinha aos meus ouvidos com essa voz maravilhosa e eu caso-me contigo! Até pode ser um insulto (quer dizer, se for um insulto, ainda melhor! Caso-me nesta vida e nas próximas!). Qualquer coisa, um monossílabo, um grunhido...Príncipe do meu reino, imagina lá, Filipe e Filipa, Pipo e Pipa, Pilipe e Pilipa... Aii que lindo! As toalhas com o monograma continuam guardadas, ai meu querido, até o nosso enxoval está facilitado! O nosso amor é tão perfeito que só pode ser uma conspiração dos deuses.
sábado, 24 de janeiro de 2009
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
You don't know me
A Pili desafia e eu respondo. Ora, 16 coisas sobre mim…
2- Não sei fumar. Não é coisa que me fascine mas não sei fumar, não consigo travar. Eu+ cigarros = risota da boa;
3- Adoro comer, sou “a” gorda. Doces, chocolates, bolos, gelados, crepes...são sempre muito bem-vindos!:)
4- Gosto de falar sozinha. Quando estou a conduzir, invento conversas com pessoas que conheço e falo durante horas;
5- Tenho um namorado imaginário chamado João, que está preso. Já contei esta história milhares de vezes e as pessoas costumam acreditar. Até os meus pais o “conhecem” (se calhar ter escrito isto logo a seguir a ter dito que gosto de falar sozinha não abona muito a meu favor mas coiso);
6- Tenho uma grande dificuldade em ter conversas sérias, seja com o senhor doutor, com a senhora das finanças ou com a minha amiga que não pára de chorar...Não consigo evitar e lá sai merda;
7- Sou um bocado desligada das pessoas; esqueço-me de mandar mensagens, esqueço-me de responder a mensagens, adio o telefonema que queria fazer para pessoa tal para saber como estava e puff esqueço-me outra vez. Não é por mal e não é por não gostar das pessoas, o problema é que embora inconscientemente, faço isto milhares de vezes;
8- Não consigo ter animais de estimação. Eu bem tento, eu juro que tento, mas no fim acabam todos mortos. São pássaros que voam, tartarugas que morrem enterradas, peixes que morrem à fome…
9- Ahhh a somar ao “desligada”, vem a minha não-meiguice. Sou bruta como os comboios. Não me dá jeito ser fofinha e quando sou, é quase sempre a gozar. Isto, normalmente, acontece com as pessoas de quem mais gosto. Com a famelga então..ui! Sai-me mais naturalmente uma palmada nas costas do que um beijinho. (Desligada e bruta..grande amiga que eu me saí, hã?)
10- Tenho três nomes próprios, o que faz do meu nome uma grande piroseira. Eu explico: o apelido de solteira da minha mãe é um nome próprio, daqueles tão comuns como Maria ou Antónia, então para além do primeiro e segundo nome da praxe, vem aquela coisa estranha que resulta sempre numa gargalhada e na pergunta “Mas tu tens 3 nomes próprios????”
11- Já fui operada três vezes, duas das quais no mesmo sitio;
12- Não consigo poupar dinheiro. Sou uma gastadora compulsiva. Se me restarem vinte cêntimos na carteira tenho que os ir gastar, nem que seja numa pastilha;
13- Adorava viver uns tempos fora de Portugal mas não tenho tomates para largar tudo;
14- Só meia dúzia de pessoas sabem que tenho este blog. Tenho grandes amigos que nem sonham que o cor-de-rosinha existe;
15- As minhas séries preferidas de todo o sempre são: Six Feet Under e Sex and the City (parecidas, hã?);
16- Já desatei a chorar num espectáculo do Gato Fedorento porque o sketch me trazia recordações mais delicadas.
Passo a outro e não ao mesmo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Why do you let me stay here?
Li ontem que a Zooey Deschanel está noiva do Ben Gibbard. Imagino o casamento destes dois e as modinhas que se vão ouvir lá por casa. Amiguinhos, quando me quiserem convidar para jantar terei todo o gosto em apanhar um aviãozinho e por-me a caminho da vossa humilde mansão. Como li algures, indie heaven!
She&Him
domingo, 18 de janeiro de 2009
Pérolas da noite ou como eu devia ficar em casa a ler Steinbeck
"Too drunk to fuck quer dizer demasiado bêbado para conduzir..."
"Vocés médem ojomens pélos cópes!" (Ups, busted!)
"B, tens o cigarro desligado!"
Tentar manipular o segurança mais manhoso cá da terra (e do mundo inteiro, provavelmente) da seguinte forma: "Se me deres o número de não sei quem, eu dou-te o da Soraia Chaves. Juro!"
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
In the new year
31 de dezembro: ao entrar no trabalho, logo de manhãzinha pela fresca, as minhas botas-pantufa resolvem ter uma crise de identidade, começo a patinar e cinco/sete segundos depois estou estatelada no chão. Tudo bastante normal para uma desastrada como eu, não fosse ter dado uma valente cabeçada na porta. Resultado: uma sobrancelha aberta, sangue que dava para três tachos de arroz de cabidela, um penso gigante no olho e uma dor de cabeça descomunal. Fora este pequeno pormenor, trabalhei até às 3h, mudei de roupa no parque de estacionamento, pus-me a caminho de um antro lá para o lado das docas e quando cheguei percebi que não tinha coragem para entrar. Para acabar em grande, apanhei boleia com um cantor português muito conhecido (M-E-D-O! Só não faço mais comentários por respeito à minha amiga que o conhecia) e às 5h estava na caminha.
2 de janeiro: o meu contrato chegou ao fim. Adeus, adeus até à próxima. Olá desemprego! No mesmo dia a C. liga e diz: olha, a renda aumentou.
6 de janeiro: proposta de emprego. Prós: estabilidade e pouco trabalho. Contras: tudo o resto, o ordenado, o tipo de programa, a pouca (vá, nenhuma) evolução profissional e o facto de ir trabalhar com a pessoa que me andava a por um sorriso na cara todos os dias... A menina pensou, pensou, falou com o menino, a reacção dele foi, no mínimo, estranha e a menina não aceitou.
7 de janeiro: recebo uma sms do tal-que-me-andava-a-por-um-sorriso-na-cara a dizer qualquer coisa que se traduz como um "temos que falar".
9 de janeiro: ouço um upgrade mais sincero do "não és tu, sou eu", que foi esta coisa fofinha: "gosto de ti, mas não estou apaixonado".
10 de janeiro: regabofe no lux, encontro com o-que-podia-ser-o-homem-da-minha-vida-mas-não-é, abracinhos de saudades (porque já não nos víamos há pouco mais de uma semana) e ele diz-me isto: "ainda no outro dia disse a não sei quem que eras a mulher da minha vida". Foi irónico ouvir aquilo naquele dia, a seguir àquele outro dia e, por mais estranho que possa parecer, não foi nem bom, nem mau. Porque ele estava bêbado, porque ele sabe que é mentira e porque eu sei que é mentira. E, sobretudo, porque eu sou a amiga mais fixe, a dos copos, a das parvoíces, a irmã que nunca tiveram, a gaja com quem se enrolam e que não faz filmes, que não cobra no dia a seguir, enfim, a amiga e nunca mais do que isso.
Posto isto, acho que é perfeitamente legítimo concluir que vai ser uma grande ano, não acham?