foi o que paguei no bar da rtp por um galão e uma sandes de queijo. Oitenta e quatro cêntimos.
E é isto.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Here we go again
*AVISO*
O post que se segue adivinha-se chato e cheio de lamentações.
Ora bem, já estou farta. De quê? De tudo.
Estou farta de estar na casa dos papás. É a única altura do ano em que consigo cá estar mais do que um dia ou dois e sem correrias. Mas já não aguento mais. Eu sinto-me horrível por dizer isto mas eu não estou farta deles, estou farta é da vidinha que tenho aqui. Melhor, estou farta de não ter vida nenhuma. E vou já a correr para Lisboa no domingo (por todos os motivos e mais alguns) mas não deixo de me sentir mal quando a minha mãe chega a casa hoje a dizer que marcou a minha ecografia para a próxima quarta-feira e eu lhe digo que por essa altura já não estou cá. Não deixa de me partir o coração quando a ouço dizer "ah pensava que ias mais tarde", com a maior cara de desilusão do mundo.
Eu aproveito para lhe dar a desculpa "é por causa de Madrid". Sim, porque não tinha dito mas vou a Madrid ver as modas no próximo fim-de-semana (oba!). E enquanto ela finge que engole, eu tento não pensar que poderei ter de voltar a seguir à viagem, que poderei não ter trabalho logo a seguir. Porque isso sim, vai matar-me mesmo. Estar parada, sem fazer nada o dia inteiro aqui no campo ou lá na cidade é o meu maior pesadelo. Além do que, estar parada implica não receber, como é óbvio.
Esta história repete-se todos os anos na mesma altura e a culpa é só minha porque não quero mudar. Vida de freelancer é uma merda, temos o drama dos recibos verdes, não recebemos subsídios, não temos férias, basicamente não temos direito a nada. A grande merda é que faço aquilo de que gosto e com as pessoas de quem gosto e não me imagino (nem queria) fazer outra coisa qualquer com outra equipa. Eventualmente isto terá de acontecer algum dia ou nunca passarei da cepa torta mas neste momento não consigo. Não consigo.
Assim sendo, as minhas hipóteses são igualmente insatisfatórias porque, das duas uma, ou arranjo um emprego que não me vai preencher minimamente mas retomo a minha vida normal, recebo dinheiro e faço qualquer coisa, ou fico à espera que entre algum projecto (e que me chamem) e morro de tédio e de infelicidade enfiada em casa.
Talvez xanax seja a melhor solução.
O post que se segue adivinha-se chato e cheio de lamentações.
Ora bem, já estou farta. De quê? De tudo.
Estou farta de estar na casa dos papás. É a única altura do ano em que consigo cá estar mais do que um dia ou dois e sem correrias. Mas já não aguento mais. Eu sinto-me horrível por dizer isto mas eu não estou farta deles, estou farta é da vidinha que tenho aqui. Melhor, estou farta de não ter vida nenhuma. E vou já a correr para Lisboa no domingo (por todos os motivos e mais alguns) mas não deixo de me sentir mal quando a minha mãe chega a casa hoje a dizer que marcou a minha ecografia para a próxima quarta-feira e eu lhe digo que por essa altura já não estou cá. Não deixa de me partir o coração quando a ouço dizer "ah pensava que ias mais tarde", com a maior cara de desilusão do mundo.
Eu aproveito para lhe dar a desculpa "é por causa de Madrid". Sim, porque não tinha dito mas vou a Madrid ver as modas no próximo fim-de-semana (oba!). E enquanto ela finge que engole, eu tento não pensar que poderei ter de voltar a seguir à viagem, que poderei não ter trabalho logo a seguir. Porque isso sim, vai matar-me mesmo. Estar parada, sem fazer nada o dia inteiro aqui no campo ou lá na cidade é o meu maior pesadelo. Além do que, estar parada implica não receber, como é óbvio.
Esta história repete-se todos os anos na mesma altura e a culpa é só minha porque não quero mudar. Vida de freelancer é uma merda, temos o drama dos recibos verdes, não recebemos subsídios, não temos férias, basicamente não temos direito a nada. A grande merda é que faço aquilo de que gosto e com as pessoas de quem gosto e não me imagino (nem queria) fazer outra coisa qualquer com outra equipa. Eventualmente isto terá de acontecer algum dia ou nunca passarei da cepa torta mas neste momento não consigo. Não consigo.
Assim sendo, as minhas hipóteses são igualmente insatisfatórias porque, das duas uma, ou arranjo um emprego que não me vai preencher minimamente mas retomo a minha vida normal, recebo dinheiro e faço qualquer coisa, ou fico à espera que entre algum projecto (e que me chamem) e morro de tédio e de infelicidade enfiada em casa.
Talvez xanax seja a melhor solução.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Fim-de-semana em casa dos papás
sábado: tudo é lindo e perfeito. Enchem-me de mimos, escolho o menu do almoço e jantar, a lareira está acesa, trazem-me pratinhos de arroz doce no sofá...
domingo: acordo, a casa está cheia de gente que eu não conheço de lado nenhum, o almoço é lebre ( no comments) e sou bombardeada por um bando de galinhas desconhecidas com perguntas sobre a televisão.
"E o não sei das quantas, é simpático?"
"Ah mas a fulana tal é muito embirrante, não é?"
"Ouvi dizer que cicrano é gay, é verdade?"
"Aquelas pessoas que estão lá a bater palmas devem ganhar para cima de um dinheirão, não?"
"Dizem que ficaram todos muito contentes porque a outra foi despedida"
Eu percebo a curiosidade à volta da caixinha mágica, mas por favor deixem-me respirar um bocadinho e acabar de almoçar ( ou seja, comer a sobremesa) em paz, sim?
Credo.
domingo: acordo, a casa está cheia de gente que eu não conheço de lado nenhum, o almoço é lebre ( no comments) e sou bombardeada por um bando de galinhas desconhecidas com perguntas sobre a televisão.
"E o não sei das quantas, é simpático?"
"Ah mas a fulana tal é muito embirrante, não é?"
"Ouvi dizer que cicrano é gay, é verdade?"
"Aquelas pessoas que estão lá a bater palmas devem ganhar para cima de um dinheirão, não?"
"Dizem que ficaram todos muito contentes porque a outra foi despedida"
Eu percebo a curiosidade à volta da caixinha mágica, mas por favor deixem-me respirar um bocadinho e acabar de almoçar ( ou seja, comer a sobremesa) em paz, sim?
Credo.
sábado, 9 de janeiro de 2010
E é assim que eu me derreto
Ele: Vamos jogar aos submarinos?
Eu: O quê? Que jogo é esse?
Ele: Então, eu peido-me e tu ficas aqui debaixo das mantas a inalar o cheiro só com um braço de fora. Não é fixe?
Eu: O quê? Que jogo é esse?
Ele: Então, eu peido-me e tu ficas aqui debaixo das mantas a inalar o cheiro só com um braço de fora. Não é fixe?
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Note to self
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